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terça-feira, 15 de maio de 2012

Comissão da Verdade deve ter atuação equilibrada, afirma Agripino

Fonte: Assessoria de imprensa
Prevista para ser instalada nesta quarta-feira (15) no Palácio do Planalto, a Comissão da Verdade deverá ter atuação equilibrada, com compromisso na veracidade dos fatos. Essa é a defesa do Democratas, que nunca ofereceu resistências à criação da comissão porque sabe da importância de se investigar os crimes cometidos durante a ditadura militar.
”Defendemos algo equilibrado principalmente para evitar extremismos. Nossa preocupação sempre foi com os perfis que comporiam a comissão”, disse o presidente nacional do partido, José Agripino (RN).
A comissão vai investigar violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado nos anos do regime militar. Embora seus integrantes ainda não tenham se reunido oficialmente, estudiosos e intelectuais acreditam que a avaliação de atos de terrorismo praticados por militantes de esquerda que se opuseram à ditadura não fará parte do trabalho da comissão.
Um dos principais motivos pela cautela nos trabalhos do colegiado, ressalta o líder do Democratas, é evitar que a investigação so­bre os crimes cometidos gere um aumento descontrolado do número de anistiados beneficiados pelo governo brasileiro “Nossa posição não é de intransigência, mas é de cautela”, ressaltou Agripino.
São integrantes da comissão: José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique), Gilson Dipp (ministro do STJ e do TSE), Rosa Maria Cardoso da Cunha (amiga e ex-advogada de Dilma), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República no governo Lula), Maria Rita Kehl (psicanalista), José Paulo Cavalcanti Filho (advogado e escritor), Paulo Sérgio Pinheiro (atual presidente da Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU para a Síria).

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